Escola conservadora x escola libertadora: uma análise do que dizem os estudantes sobre o projeto de lei escola sem partido

Abstract

O presente trabalho filia-se a análise do discurso pecheutiana e tem como objetivo central compreender como os estudantes dos cursos superiores do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), campus Feliz relacionam o Projeto de Lei Escola sem Partido e a prática docente com o imaginário de ensino e como se dá a produção de sentidos em meio a essas concepções. Para que esse objetivo fosse alcançado, foi aplicado um questionário eletrônico, que continha o PL na íntegra, com perguntas sobre o conteúdo desse documento e sobre a passagem dos alunos pelo ambiente formal de ensino para que eles pudessem discorrer a respeito dessa temática. Desse modo, a partir da análise desses discursos, foram percebidas duas formações discursivas antagônicas e duas posições-sujeito em cada uma delas. A interpretação das sequências discursivas aqui proposta, sendo apenas uma dentre outras, aponta para uma necessidade de se repensar quem tem autoridade para propor alterações no processo educativo e como se pode promover essas modificações viabilizando desenvolvimento na educação nacional.

El presente trabajo está relacionado con el análisis del discurso pecheutiana y su objetivo principal es comprender cómo los estudiantes de los cursos superiores del Instituto Federal de Rio Grande do Sul (IFRS), campus Feliz relacionan el Proyecto de ley Escola sem Partido y la práctica docente con el imaginario de la enseñanza y cómo se dá la producción de sentidos en medio de estas concepciones. Para lograr este objetivo, se aplicó un cuestionario electrónico, que contenía el PL en su totalidad, con preguntas sobre el contenido de este documento y sobre el paso de los alumnos a través del entorno de enseñanza formal para que pudieran hablar sobre este tema. Así que, a partir del análisis de estos discursos, se percibió dos formaciones discursivas antagónicas y dos posiciones-sujeto en cada una de ellas. La interpretación de las secuencias discursivas propuestas aquí, siendo solo una entre otras, apunta a la necesidad de repensar quién tiene la autoridad para proponer cambios en el proceso educativo y cómo estos cambios pueden promover permitiendo el desarrollo en la educación nacional.