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A poda na videira interfere em vários elementos, sejam eles referentes aos seus frutos, agregando qualidade, peso e maior concentração de açúcares. Ou seja, elementos de dormência, interferindo na brotação, e mexendo com o vigor, com a qualidade e quantidade de sarmentos disponíveis, e com o tamanho da área foliar da planta. Perante isto, a poda antecipada apesar de ser usada ao longo de muitos anos, gera muitas dúvidas, e é neste quesito que entra no assunto, visando analisar o grau Brix, peso de cachos, a quantidade de Kg/planta e Kg/ha, as vantagens do manejo e de mão de obra, a redução de gastos e o lucro deste estudo. O trabalho foi feito na Serra Gaúcha, mais precisamente no Vale dos Vinhedos, no município de Bento Gonçalves. A cultivar escolhida foi a Isabel (Vitis labrusca), muito comum na região. A área do vinhedo é de 1 hectare e com espaçamento entre plantas de 1,30 m e entre filas de 3,00 m, com o sistema latada, em pé-franco e cerca de 30 anos. A poda é mista, com galhos e esporões, deixando 4 galhos, com 10 gemas. Sarmentos estes, que serão um misto de lignificados, com os formados da última safra. O trabalho foi realizado utilizando poda precoce, na safra 2021/2022, centralizando produtividade e o resultado, onde destaca-se uma produção de 27,716 toneladas por hectare e um resultado obtido de R$29.869,46. |
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