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A participação de aposentados e pensionistas na população brasileira cresceu 72,1% em 23 anos, sendo que a fatia de inativos passou de 8,2% para 14,2%, no período de 1992 a 2015. No sistema previdenciário brasileiro, optante pelo Regime de Repartição Simples, há mais trabalhadores contribuintes do que beneficiários e, mesmo assim, ainda há déficit. Agravando os dados, vêm à tona o envelhecimento da população, o decréscimo da natalidade e o aumento do trabalho informal. Na tentativa de se evitar o colapso do sistema são tomadas medidas corretivas, como a modificação das regras de aposentadoria compulsória, aprovada pelo Congresso Federal em 2015 e a tentativa de reforma previdenciária que tramita desde novembro de 2017. Em meio a um cenário de incertezas quanto às novas regras previdenciárias desponta o fato de que as condições de bem estar estão vinculadas ao potencial econômico e que, aliado ao envelhecimento, decorre a diminuição da capacidade laboral e aumento do custo de vida. Tal conjuntura fundamenta a importância da implicação financeira que incidirá na vida pós labor. Dessa forma, ao planejamento financeiro pessoal denota o caráter indispensável do conhecimento relacionado às alternativas de remuneração que o Estado e o mercado ofertam. |
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