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A falta de embalagens de vidro para a indústria vinícola tem se mostrado um grande desafio para as empresas deste ramo, durante os últimos anos este obstáculo está impossibilitando o crescimento da indústria vinícola no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar a possibilidade de aproveitar as embalagens de vidro que circulam na região da Serra Gaúcha, para direcioná- las novamente para as vinícolas da região, reutilizando-as e minimizando os efeitos da falta de embalagens novas de vidro. Como metodologia o trabalho foi realizado através de uma pesquisa exploratória, para coleta de dados foi aplicado dez questionários abertos para os estabelecimentos comerciais, com o intuito de saber a destinação das embalagens de vidro da indústria vinícola que ficam em posse dos estabelecimentos após o consumo. Também foram realizadas cinco entrevistas com as vinícolas da região para saber a aceitação deste tipo e embalagem, se há empecilhos e possíveis dificuldades para trabalhar com embalagens de vidro reaproveitadas. O estudo demonstrou que alguns estabelecimentos comerciais já separam as embalagens para repassar para empresas interessadas, enquanto em outros estabelecimentos as embalagens de vidro são simplesmente descartadas. Algumas vinícolas já utilizam embalagens de vidro reaproveitadas, pois com alguns contratempos para conseguir embalagens novas, acabam optando por embalagens reaproveitadas para não postergar o funcionamento da indústria. Outras indústrias vitivinícolas ainda têm restrições ao uso de embalagens reaproveitadas, visto que se preocupam quanto a esterilização dessas embalagens e padronização de cores e tamanhos, dificultando o processo de engarrafamento. |
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