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A região da Serra Gaúcha é a maior produtora vitícola do Brasil com aproximadamente 60% da produção nacional, possuindo vinhedos com mais de cem anos. Sua predominância é de solos com níveis elevados de acidez, níveis baixos de P, K e teores de matéria orgânica variando de médio a alto, onde para viabilizar o cultivo das videiras, são condicionados a correções com fertilizantes e corretivos de solo, recomendadas pela Comissão de Química e Fertilidade do solo do Núcleo Regional Sul da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Ciente das diversas variabilidades encontradas nos vinhedos, tais como diversidade em tipos de solo, porta enxertos, cultivares e diferentes finalidades de produção, a recomendação acaba se tornado algo complexo, considerando apenas a produtividade da área e finalidade da fruta. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar a fertilidade do solo em áreas de cultivo de videiras na Serra Gaúcha do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi realizada na safra 2021/2022 em sessenta propriedades distribuídas em quinze municípios da Serra Gaúcha. Para o trabalho foram coletadas e analisadas 213 amostras de solo e 208 análises de tecidos foliar da videira, seguindo as recomendações da CQFS-NRS RS/SC (2016). Os valores foram categorizados nos intervalos dos níveis de fertilidade indicados pelo manual para cada analise e nutriente, sendo estes “Muito Baixo”, “Baixo”, “Médio’, “Alto” e “Muito Alto” para os macronutrientes do solo, assim como “insuficiente”, “normal” e “excessivo” para os macronutrientes nos tecidos foliares da videira. Concluiu-se que em diferentes proporções, todos nutriente apresentaram níveis alto a muito alto no solo, assumindo que a adubação é um procedimento complexo, necessitando de outras variáveis da cultura da videira para aumentar a assertividade do sistema de recomendação. |
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