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Quando se pensa ou se fala que educação é um direito de todos, muitos alunos acabam ficando marginalizados, como é o caso dos transgêneros. Segundo pesquisa realizada pela Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil, em 2017, 82% dos estudantes trans abandonaram o Ensino Médio, entre os 14 e 18 anos. Por isso, estudar a trajetória escolar desses sujeitos é de suma importância. A escola que deveria ser o maior espaço de acolhida para as crianças, muitas vezes se torna um espaço opressor, preconceituoso, de insegurança, mas também de resistência. O artigo aqui apresentado tem como objetivo compreender a trajetória escolar de adultos e adolescentes transgêneros da cidade de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Através da pesquisa qualitativa com estudo de caso, por meio de narrativas não estruturadas. A ideia era trazer memórias, histórias e trajetórias, lembranças da época de escola. Por fim, apresento as entrevistas realizadas, que foram divididas em quatro partes, trazendo em cada parte relatos da escola, da família e de vida. |
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