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O presente artigo trata da mercantilização da educação no contexto de renovação do capitalismo neoliberal e seus impactos nas práticas e subjetivações dos professores nas redes privadas de educação básica. Através de uma pesquisa teórica de caráter qualitativo, foi realizada articulação entre autores que sustentam a tese de que a fase atual do capitalismo se estabelece como um processo de ampliação da influência da mentalidade mercantilizadora para todas as áreas da vida humana, extrapolando as relações econômicas e criando uma mentalidade neoliberal. Dessa forma a pesquisa estabelece conexões entre a consolidação da mentalidade neoliberal, o processo de mercantilização da educação e, em especial, pela experiência do autor, o ensino de História nas escolas. Como percurso metodológico o artigo constrói a interlocução dos autores e da relação entre conceitos chave na compreensão do contexto de mercantilização da educação, localiza os elementos potencialmente impactantes sobre a prática docente, sobre as elaborações subjetivas do professor sobre si e seu ofício, sobre o processo ensino-aprendizagem e finalmente sobre o ensino de História nas escolas privadas demonstrando os fatores limitantes e prejudiciais ao ensino de História. Como conclusão, a pesquisa permite afirmar que os impactos sobre o ensino nas redes privadas ultrapassam os aspectos objetivos da mercantilização de uma educação a serviço do capital, ou mesmo da educação como um negócio lucrativo. É possível determinar, também, a partir desta pesquisa que o ensino de História se vê comprometido em sua essência, enquanto ciência e enquanto ensino crítico e reflexivo e que a prática docente, bem como as autopercepções dos estudantes sobre si mesmos e sua trajetória são afetadas em sua subjetividade. |
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